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24.9.07

Down in the valley

Algo essencial sobre as pessoas: podemos adorar certas caracteríscas que possuem e odiar, por vezes até ao mesmo tempo, certos traços das suas personalidades.
Parece uma noção básica! Eu rio-me de quem o julga. Parece que é uma noção que se adquire mal se sai da adolescência, em que tudo é: preto ou branco. Já não mais adolescente: escala dos cinzentos. Arrumado para a vida. Pois, se tudo fosse tão fácil assim! (Não é.)
O problema aqui, não se põe em aceitar que na mesma pessoa possam existir duas faces dicotómicas, mas sim, na coexistência pacífica no indivíduo de dois sentimentos conflituosos. Situação que causa mau estar, angústia, revolta, até azia.
Isto está relacionado, essencialmente, com a visão catolicista ocidental em que as pessoas são catalogadas em: boas ou más, virtuosas ou pecaminosas.
O azar, é que os livros não ensinam estas coisas. Talvez alguém nos venha um dia dizer, mas não vamos ligar peido! Lá vamos ter que levar com alguém assim para aprender e com sorte, lá nos vem parar uma película às mãos que põe as coisas em perspectiva.

11.9.07

I'm not keeping track anymore

Honestidade: é uma trapalhada! Para a maioria das pessoas, esta questão nem se coloca.
Além do mais, a verdade é bem mais interessante do que a mentira. E para quê perder tempo com segredos? Não sei, não me parece um exercício intelectualmente interessante.
Julgo que para haver alguma sanidade é vital que exista transparência. Ou serei eu a louca?!

25.8.07

Then you'll get along


But no matter what you do
You'll always feel as though you tripped and fell

13.8.07

Quero ser uma bonequinha assim

Outra revista, outro fotógrafo: Night & Style Magazine e Brian Walker, respectivamente. O fotógrafo é que interessa para o caso, já está nos links. Não entendo donde é que veio esta vaga de artistas excêntricos, singulares, extravagantes, esquisitos, maníacos e mais não sei quê. Quem quer que tenha alguma aspiração a ser artista, deve-se encontrar numa situação muito precária, porque basta dar uma vista de olhos pela internet e ver outros trabalhos, para se ficar automaticamente desmoralizado. Talento não falta, mas também, ainda bem que é assim e que as pessoas começaram a divulgar as suas coisas, ainda que ninguém as compre, apenas divulgar. Há uma necessidade inerente ao Homem de comunicar, seja por que meio fôr.
Depois há quem comunique directamente demais, o que é mau! "Ai não não, eu gosto de pessoas sinceras" Não, ninguém gosta. "A sério, é uma coisa que, sei lá, valorizo numa pessoa, é importante! Sinceridade." Ya, ok. Vai-te matar.

11.8.07

Faz favor

Vamos andar de carro até encontrar este sítio para abrir o guarda sol. Sentamo-nos nas cadeiras com os nossos óculos de sol. Eu morena, tu moreno. Despenteados, acabados de sair da cama. A ver o entardecer e a comer camarões da costa.

6.8.07

Do u like me know?

Tóque tóque tóque - tanta coisa a dizer a tantas!! "Não, não tenho nada para dizer." "Não, não tenho nada para contar." "Falar? Não. Porquê?! Tu queres falar?" É tão bom uma coexistência pacificamente educada, não é!? Agora vamos todos dar as mãos e orar ao senhor!

1.8.07

Discussões

Berrei. Foi um descontrolo aparente. Mas foi controlado.
Seria de supor que me sentiria melhor, mas não. Nem melhor nem pior, na mesma. Não se exorciza um caralho! Só se expõem factos e sentimentos e fica-se igual (a não ser que a pessoa a quem nos dirigimos tenha alguma revelação, para isso é necessário auto-crítica, auto-análise, sensatez, maturidade, essas coisas que nos momentos chave cismam em não aparecer!).
Bem, depois....depois, volta tudo ao mesmo, ou seja, à mesma normalidade melancólica do quotidiano. A vida não é fantástica?!

28.7.07

Anos dourados

Uma bébé de, sei lá, ano e meio, tão branca! cabelo louro, olhos azuis, tão perfeita e rechonchuda veio a sorrir ter comigo enquanto a avó conversava, fascinada com a minha saia, com as missangas da minha saia. Que coisas fantásticas seriam aquelas?! Dei-lhe a tampa da minha garrafa de água. Wow! Fascinante! Aproveitei logo para iniciar a miúda a reciclar as tampas para as cadeiras de rodas (nunca é cedo demais, pois não!?). Pus-lhe aquilo no bolso. E agora? Desapareceu? Tirei do bolso. Voltou a aparecer!! Que giro! A avó chamou-a: Gabi. E ela foi, sem olhar para trás, toda contente por ir a fazer aquela coisa extraordinária que é andar.
Porque é que não podemos ser estupidamente felizes assim? E porque é que ela não quis ficar e ser minha amiga?! Eu tinha muitas mais tampinhas em casa!!

23.7.07

Fica-te tão mal

Vingança no amor é algo, no mínimo, imundo. E muito francamente, não tens, nem idade para isso, nem te fica bem.
Não sabes que não me estás a punir?! Estás apenas a atraiçoair os teus ideais. Pensa nisto.
Quer dizer, não podes pensar, porque não to vou dizer. Há certas coisas que temos que descobrir sozinhos, esta é uma delas. Parece-me que vais ter que a descobrir a mal.

19.7.07

Wolfgang para os amigos

Neither a lofty degree of intelligence nor imagination nor both together make genius. Love, love, love, that is the soul of genius.

17.7.07

Pedido

tédio e remédio, faces da mesma moeda, voltem!
Para onde foram? O que é que agora nós vamos ler? O que havemos de comentar?

13.7.07

Sonhos

Vi a morte no rosto da minha bisavó num sonho. Estava em casa dos meus pais. No meu quarto. Espreitei pela janela, e ali, no 3º andar, vejo o corpo exangue dentro de um caixão de madeira. Não percebia porque é que um caixão estava a ser transportado, pela rua de paralelos, em pleno dia, aberto. Mas nada disso interessava, a minha cabeça caía vertiginosamente da janela até mergulhar na carne, na anima , no vórtice dela, da face dela, da cabeça dela e não conseguia sair. Passou um instante. Volto a mim, deixando para trás agora, um corpo não-morto, mas sim glorioso, esplêndido, rutilante! Quando consigo fugir da cara hipnotizante da morta, o terror apodera-se de mim como nunca antes o tinha experienciado. Berro, choro, grito, não consigo falar, ninguém entende porque estou assim mas também não consigo explicar. Vi a morte e fui arrancada dela para vida. Foi aí que tudo se desmoronou.

11.7.07

Retalhador

Porque é que estás a olhar para mim como se eu fosse um banquete? Estás a pensar fazer algum festim com a minha carne e não me convidaste?

10.7.07

1+1=1+1

Será que não percebes nada de nada de mim?! Sabes como me magoar, portanto seria lógico saberes fazer-me sentir bem.
Sou assim tão estranha a ti? O resto do mundo é-me estranho a mim e, parece-me que ele também me estranha um pouco, mas nada disso nunca interessou porque tu não me estranhavas.

Agora, falo contigo e não percebes o que eu digo. Rio-me sozinha. Não tem piada rir-mo-nos sós. Porque é que já não te ris comigo?

6.7.07

Inadaptado ou Adaptation?

Genial.
Provavelmente o argumentista,
Charlie Kaufman, debateu-se, na realidade, com o mesmo o problema que a personagem principal. E, vistas as coisas sob este prisma, a personagem principal do filme, seria o próprio Kaufman. Claro que nem tudo teria que ser real. Algumas, ou mesmo a maior parte das situações, podiam ser bastante exageradas ou mesmo inventadas, afinal ele é argumentista.
Ou não, ele simplesmente imagina a hipotética situação de ter um "bloqueio artístico" e começa a partir daí, incluindo o artista, neste caso, o argumentista, desde o primeiro instante, no guião. E, à medida que ele pensa em estruturar o filme de modo diferente para que seja mais apelativo ao espectador, também nós, vamos vendo essas mesmo mudanças a aparecerem diante do ecrã. O que, na minha opinião, é simplesmente brilhante e simples.
É um dos poucos filmes a ver mais que uma vez.

29.6.07

Sabotagem

Dou agora conta que estás a sabotar a nossa dança. Não o digo que o faças conscientemente, mas que o estás a fazer, estás! Desconheço os motivos que te levam a fazer tal coisa. Bastava dizeres-me que não queres mais dançar, pelo menos comigo. Eu entendia, entendo sempre. O que não entendo e desaprovo é que me calques os pés. Dói! Além disso, já somos pares há bastante tempo para que isso não seja necessário.
Talvez queiras dançar a outro ritmo, mas para isso tens que me dizer. Não sei o que esperas. Que te diga que não gosto que me calques os pés?! Já to disse. Respondeste que não foi de propósito.
Não sei então o que pretendes. Para mim chega. Não quero dançar mais contigo.

27.6.07

Fiona apple



I'm undecided about you again. Mightn't be right that you're not here. It's double-sided, cause I ruined it all - But also saved myself, by never believing you, Dear...
Everything good, I deem too good to be true. Everything else is just a bore. Everything I have to look forward to. Has a pretty painful and very imposing before.

O' Sailor, why'd you do it? What'd you do that for..?
Saying there's nothing to it, and then letting it go by the boards.
O' Sailor, why'd you do it? What'd you do that for..?
Saying there's nothing to it, and then letting it go by the boards.

I have too been playing with fifty-two cards. Just cause I play so far from my vest. Whatever I've got, I've got no reason to guard. What could I do, but spend my best?

O' Sailor, why'd you do it? What'd you do that for..?
Saying there's nothing to it, and then letting it go by the boards.
O' Sailor, why'd you do it? What'd you do that for..?
Saying there's nothing to it, and then letting it go by the boards.

And after waiting, fighting patiently on my knees. All the other stuff tired itself out first, not me! And in its wake, appeared the touch and call of a different breed. One who set to get me wise, and got me there and then, got me.

And what a thing, to know what could be instead. Oh, what a blessed curse; to see! It took the agenda from its place in my bed. Made a merry paramour of me.

O' Sailor, why'd you do it? What'd you do that for..?
Saying there's nothing to it, and then letting it go by the boards.
O' Sailor, why'd you do it? What'd you do that for..?
Saying there's nothing to it, giving me eyes to view it as it goes by the boards.

Brokeback Moutain

O que é que eu posso dizer?! Só vi o filme agora!
Porque é que não me beijas assim?

26.6.07

Encontros singulares

Vi um pirilampo hoje à noite num jardim manhoso. Não foi nada de especial, não estava com ninguém especial, nem com pensamentos profundos, nem tão pouco procurava algo. E ali estava ele, a brilhar, no escuro, sem ninguém para o admirar. A não ser eu!
Sorri e olhei para o lado, mas não havia ninguém com quem partilhar.
É a terceira vez que isto me acontece!!
Primeiro foi com um esquilo que parou mesmo à minha frente e depois desapareceu a correr. A segunda, ía a andar, olho para o lado e tenho uma coruja branca a observar-me pouco acima da minha cabeça. E agora o pirilampo.
Já uma vez vi um, que parou mesmo no chão, ao meu lado e ficou-se por ali. Mas aí tive uma testemunha. Acho que é a cauda que cintila. Depois de estar à nossa beira algum tempo, vemos que é um insecto normal, só quer sentir-se integrado!

25.6.07

Noite de S. João

Noite de São João.
O gato estaca junto às casas de banho a olhar para céu. Era de noite.
Branco com manchas castanhas, tinha saído do esconderijo para ver o se passava: foguetes e balões brilhavam no céu. Eu estava atrás dele, sozinha, também a olhar o cenário. E, como ele, estava mais a focar a minha atenção na atenção que as pessoas davam a todo aquele frenesim.
O que é que há de tão incrível em coisas brilhantes? Parece que os humanos vivem completamente fascinados por elas! Luzes, balões no céu, fogo de artifício, diamantes e outras pedras preciosas. Não entendo esta atracção! A luz, o brilho, tão efémeros..
Olho para o lado, vejo o meu perfil reflectido numa janela. Escuro.
Quando volto a olhar, o gato regressava ao seu refúgio. Entediou-se depressa.